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1.
ABCD (São Paulo, Impr.) ; 34(4): e1631, 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1360010

ABSTRACT

RESUMO - RACIONAL: Os afastadores clássicos de cirurgia laparoscópica são geralmente rígidos, necessitando de uma incisão adicional para sua instalação ou de um auxiliar para manuseio durante o ato cirúrgico e ainda, podem envolvem risco de injúria hepática. OBJETIVOS: Avaliar e validar uma técnica de exposição da junção esofagogástrica obtida pelo afastador flexível de fígado em cirurgia bariátrica comparando sua eficácia com a de afastador classicamente utilizado para este fim. MÉTODOS: Tratou-se de um estudo prospectivo, aberto, controlado e comparativo em pacientes com indicação de cirurgia, distribuídos de forma randomizada em dois grupos: clássico (controle) e afastador flexível (teste). RESULTADOS: Foram incluídos 100 pacientes (n=50 grupo controle, n=50 grupo teste), sem diferença estatística na distribuição por idade e por morbidades, havendo diferença estatística somente no gênero (grupo controle obteve proporção maior de homens, p=0,020). Em relação ao tempo médio de realização das operações, não foi constatada diferença estatística. No quesito visibilidade, verificou-se que 100% dos pacientes do grupo afastador flexível obteve nível de visibilidade ótima, porém sem significância estatística com relação ao grupo clássico (94%). Invariavelmente, foi necessário um portal a mais de trocarte quando do uso do afastador clássico. CONCLUSÃO: O afastador flexível de fígado demonstrou-se seguro, eficaz, ergonômico, de baixo custo, de perfil estético satisfatório, não requerendo instrumental específico para uso ou nova curva de adaptação e aprendizado para manuseio.


ABSTRACT - BACKGROUND: In the Roux-en-Y gastric bypass technique, classic laparoscopic surgical retractors are usually rigid, require an additional incision for its installation, or must be handled by an assistant during the surgical procedure, involving a risk of liver injury. Aim: The aim of this study was to evaluate and validate a technique of the esophagogastric junction exposure obtained by the flexible liver retractor in bariatric surgery, comparing its efficacy with the retractor classically used for this purpose. Methods: This study was performed as a randomized, open, prospective, controlled, and comparative design in patients with medical indications of bariatric surgery. The subjects were distributed in the classic (control) and flexible (test) retractor groups. Results: A total of 100 patients (n=50 control group, n=50 test group) were included. No statistically significant difference was observed in the mean duration of surgery. Regarding visibility, 100% of the patients in the flexible retractor group demonstrated an optimal visibility level, although without statistical significance concerning the classic retractor group (94%). Invariably, carrying a trocar was necessary when using the classic retractor. Conclusions: The flexible liver retractor is safe, effective, ergonomic, and inexpensive. Furthermore, it presented a satisfactory aesthetic profile, and the use of specific instruments, new adaptation curve, and training for its handling were not required.


Subject(s)
Humans , Obesity, Morbid , Gastric Bypass , Bariatric Surgery , Prospective Studies , Esophagogastric Junction/surgery
2.
Arq. gastroenterol ; 55(supl.1): 25-29, Nov. 2018. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-973912

ABSTRACT

ABSTRACT BACKGROUND: Achalasia is a disease that affects esophageal bolus transit due to the absence of esophageal peristaltic contractions and impaired or absent relaxation of the lower esophageal sphincter. OBJECTIVE: The objective of this investigation was: a) to evaluate the dynamics of water ingestion in patients with achalasia, idiopathic or caused by Chagas' disease; b) to evaluate the influence of sex and age on water ingestion dynamics. METHODS: The investigation was conducted with 79 patients with achalasia (27 idiopathic and 52 Chagas' disease) and 91 healthy volunteers, all evaluated by the water-drinking test. The individuals drank, in triplicate, 50 mL of water without interruption. The time and the number of swallows for this task were counted. We also measured: (a) inter-swallow interval - the time to complete the task, divided by the number of swallows during the task; (b) swallowing rate - volume drunk divided by the time; (c) volume per swallow - volume drunk divided by the number of swallows. RESULTS: Patients with achalasia took longer to ingest all the volume (mean 12.2 seconds) than healthy controls (mean 5.4 seconds), had greater number of swallows, longer interval between swallows, lower swallowing rate (5.2 mL/s vs 10.9 mL/s in controls) and lower volume per swallow (9.1 mL vs 14.4 mL in controls, P<0.01). Among healthy volunteers, women had a shorter interval between swallows and lower volume per swallow compared with men, and in the achalasia group, women had a longer interval between swallows and lower ingestion rate. No difference in the drinking test results was found between younger and older subjects in achalasia or control group. Also, no differences were observed between patients with Chagas' disease and those with idiopathic achalasia, or between patients with increased and normal esophageal diameter. CONCLUSION: Patients with achalasia have difficulty in ingesting water, taking a longer time to complete the task, which is influenced by sex but not by age or severity of the disease.


RESUMO CONTEXTO: Acalásia é uma doença que causa dificuldade no transporte do bolo deglutido da boca ao estômago, consequente à ausência das contrações peristálticas no esôfago e relaxamento parcial ou ausente do esfíncter inferior do esôfago. OBJETIVO: O objetivo desta investigação foi: a) avaliar a dinâmica da ingestão de água em pacientes com acalásia, idiopática ou causada pela doença de Chagas; b) avaliar a influência do sexo e da idade na dinâmica da ingestão de água. MÉTODOS: A investigação foi realizada em 79 pacientes com acalásia (27 idiopática e 52 Chagas) e 91 voluntários saudáveis, todos avaliados pelo teste de ingestão de água. Os indivíduos ingeriam, em triplicata e sem pausas, 50 mL de água, a ingestão era cronometrada e o número de deglutições contadas. Também foram medidos: (a) intervalo entre deglutições - tempo para completar a tarefa, dividido pelo número de deglutições durante a tarefa; (b) fluxo de deglutição - volume ingerido dividido pelo tempo de ingestão; (c) volume de cada deglutição - volume ingerido dividido pelo número de deglutições. RESULTADOS: Os pacientes com acalásia levaram mais tempo (média 12,2 segundos) para ingerir todo o volume que voluntários sadios (5,4 segundos), e apresentaram maior número de deglutições, intervalo mais longo entre as deglutições, menor fluxo de deglutição (5,2 mL/s vs 10,9 mL/s, nos controles) e menor volume em cada deglutição (9,1 mL vs 14,4 mL nos controles). Entre os voluntários saudáveis, as mulheres tiveram um intervalo entre deglutições mais curto e menor volume em cada deglutição em comparação aos homens e, na acalásia, as mulheres tiveram um intervalo mais longo entre as deglutições e menor fluxo de ingestão. Não houve diferenças significativas entre indivíduos mais jovens e mais velhos, entre os voluntários saudáveis e entre os indivíduos com acalásia. Não houve diferenças entre pacientes com doença de Chagas e pacientes com acalasia idiopática, ou entre pacientes com aumento ou não no diâmetro esofágico. CONCLUSÃO: Pacientes com acalásia têm dificuldade em ingerir água, levando mais tempo para completar a tarefa, que é influenciada pelo sexo dos indivíduos, mas não pela idade ou dilatação do esôfago.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Aged , Young Adult , Esophageal Achalasia/physiopathology , Deglutition/physiology , Drinking/physiology , Water , Case-Control Studies , Sex Factors , Age Factors , Middle Aged
3.
ABCD (São Paulo, Impr.) ; 30(3): 222-224, July-Sept. 2017. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-885728

ABSTRACT

ABSTRACT Background: Sleeve gastrectomy may alter esophageal motility and lower esophageal sphincter pressure. Aim: To detect manometric changings in the esophagus and lower esophageal sphincter before and after sleeve gastrectomy in order to select patients who could develop postoperative esophageal motilitity disorders and lower esophageal sphincter pressure modifications. Methods: Seventy-three patients were selected. All were submitted to manometry before the operation and one year after. The variables analyzed were: resting pressure of the lower esophageal sphincter, contraction wave amplitude, duration of contraction waves, and esophageal peristalsis. Data were compared before and after surgery and to the healthy and non-obese control group. Exclusion criteria were: previous gastric surgery, reflux symptoms or endoscopic findings of reflux or hiatal hernia, diabetes and use of medications that could affect esophageal or lower esophageal sphincter motility. Results: 49% of the patients presented preoperative manometric alterations: lower esophageal sphincter hypertonia in 47%, lower esophageal sphincter hypotonia in 22% and increase in contraction wave amplitude in 31%. One year after surgery, manometry was altered in 85% of patients: lower esophageal sphincter hypertonia in 11%, lower esophageal sphincter hypotonia in 52%, increase in contraction wave amplitude in 27% and 10% with alteration in esophageal peristalsis. Comparing the results between the preoperative and postoperative periods, was found statistical significance for the variables of the lower esophageal sphincter, amplitude of contraction waves and peristalsis. Conclusion: Manometry in the preoperative period of sleeve gastrectomy is not an exam to select candidates to this technique.


RESUMO Racional: A gastrectomia vertical pode determinar alterações na motilidade esofágica e no esfíncter inferior do esôfago. Objetivo: Estudar as alterações manométricas do esfíncter inferior do esôfago e do esôfago antes e depois da operação a fim de selecionar pacientes que pudessem desenvolver alterações pós-operatórias. Métodos: Setenta e três pacientes foram selecionados. Todos foram submetidos à manometria antes da operação e um ano após. As variáveis analisadas foram: pressão do esfíncter inferior do esôfago, amplitude e duração das ondas de contração e peristaltismo esofágico. Os dados foram comparados entre si antes e depois da operação e também com grupo controle saudável e não obeso. Critérios de exclusão foram: operação gástrica prévia, história de refluxo ou achado endoscópico de esofagite de refluxo ou de hérnia de hiato, diabete e uso de medicamentos que pudessem afetar a motilidade do esôfago ou do esfíncter esofágico inferior. Resultados: 49% dos pacientes apresentaram alterações no pré-operatório: hipertonia do esfíncter em 47%, hipotonia do esfíncter em 22% e aumento na amplitude das ondas de contração em 31%. Um ano após, a manometria encontrou-se alterada em 85% dos pacientes: hipertonia do esfíncter em 11%, hipotonia do esfíncter em 52%, aumento na amplitude das ondas de contração em 27% e 10% com alteração no peristaltismo esofágico. Comparando-se os resultados entre o pré e pós-operatório encontrou-se significância estatística para a pressão do esfíncter inferior do esôfago, amplitude das ondas de contração e peristaltismo. Conclusão: A manometria no pré-operatório da gastrectomia vertical não é fator de seleção dos candidatos a essa técnica.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Young Adult , Obesity, Morbid/surgery , Gastroplasty/methods , Patient Selection , Manometry , Postoperative Period , Prospective Studies
4.
ABCD (São Paulo, Impr.) ; 30(1): 69-71, Jan.-Mar. 2017. graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-837567

ABSTRACT

ABSTRACT Introduction: High resolution manometry is the current technology used to the study of esophageal motility and is replacing conventional manometry in important centers for esophageal motility with parameters used on esophageal motility, following the Chicago Classification. This classification unifies high resolution manometry interpretation and classifies esophageal disorders. Objective: This review shows, in a pictorial presentation, the new parameters established by the Chicago Classification, version 3.0, aimed to allow an easy comprehension and interpretation of high resolution manometry. Methods: Esophageal manometries performed by the authors were reviewed to select illustrative tracings representing Chicago Classification parameters. Results: The parameters are: Esophagogastric Morphology, that classifies this junction according to its physiology and anatomy; Integrated Relaxation Pressure, that measures the lower esophageal sphincter relaxation; Distal Contractile Integral, that evaluates the contraction vigor of each wave; and, Distal Latency, that measures the peristalsis velocity from the beginning of the swallow to the epiphrenic ampulla. Conclusion: Clinical applications of these new concepts is still under evaluation.


RESUMO A manometria de alta resolução é, atualmente, a tecnologia mais moderna para o estudo da motilidade esofágica e vem substituindo a manometria convencional nos grandes centros de pesquisa com parâmetros que seguem a Classificação de Chicago, que busca unificar as interpretações gráficas da manometria de alta resolução e, dessa maneira, categorizar os diversos distúrbios esofágicos. Objetivo: Mostrar, de forma pictórica, os novos parâmetros compilados na versão 3.0 da Classificação de Chicago, buscando facilitar a compreensão e interpretação da manometria de alta resolução. Métodos: Foram revistas as manometrias da casuística dos autores e selecionados os traçados representativos dos parâmetros da Classificação de Chicago. Resultados: Entre os parâmetros apresentados foram considerados a Morfologia da Transição Gastroesofágica, que classifica o segmento de acordo com sua fisiologia e anatomia; a Integral da Pressão de Relaxamento, que mede o relaxamento do esfíncter esofagiano inferior; a Integral Contrátil Distal, que avalia o vigor contrátil da onda peristáltica; e, a Latência Distal, que mede o tempo da peristalse, desde o início da deglutição até a ampola epifrênica. Conclusão: A aplicabilidade clínica desses novos conceitos ainda está sendo estudada.


Subject(s)
Humans , Esophageal Motility Disorders/physiopathology , Manometry/methods
5.
ABCD (São Paulo, Impr.) ; 28(3): 174-177, July-Sept. 2015. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-762831

ABSTRACT

Background:Through rhythmic variations, the diaphragm influence lower esophageal sphincter (LES) pressure acting as an external sphincter. LES pressure recording is characterized by increased pressure in inspiration due to contraction of the diaphragmatic crura that involves the sphincter.Aim:To describe a method of measuring LES pressure during standardized inspiratory maneuvers with increasing loads.Methods:The study population comprised of eight healthy female volunteers (average age of 31.5 years). An esophageal high-resolution manometry and impedance system was used for measuring the LES pressure during 3-second inspiratory efforts under 12, 24 and 48 cm H2O loads (Threshold maneuvers).Results:There was a significant difference between the average maximum LES pressure and the average maximum basal LES pressure during the first (76.19±17.92 difference, p=0.0008), second (86.92±19.01 difference, p=0.0004), and third seconds of the maneuver (90.86±17.93 difference, p=0.0002), with 12, 24 and 48 cmH2O loads.Conclusion:This maneuver is a standardization of the inspiratory LES pressure and may better differentiate patients with reflux disease from healthy individuals, and may also be useful for monitoring the treatment of these patients through inspiratory muscle training.


Racional:Através de variações rítmicas, o diafragma influencia a pressão do EEI, atuando como um esfíncter externo. O registro manométrico da sua pressão caracteriza-se por aumento de pressão na inspiração resultante da contração da crura diafragmática que envolve o esfíncter. Objetivo:Descrever um método de medida da pressão do esfíncter esofágico inferior (EEI) durante manobras inspiratórias padronizadas, com cargas crescentes.Métodos:Oito voluntários sadios (sexo feminino, média de idade de 31,5 anos) participaram do estudo. Uma manometria esofágica de alta resolução e impedanciometria mediram a pressão do EEI durante manobras inspiratórias com o Threshold sob cargas de 12, 24 e 48 cm H2O. Resultados:Comparando-se as médias houve diferença significativa entre a pressão máxima do EEI e a sua pressão basal máxima durante o primeiro (diferença de 76,19±17,92, p=0,0008), segundo (diferença 86,92±19,01, p=0,0004) e terceiro segundos da manobra (diferença 90,86±17,93, p=0,0002), tanto com carga de 12 cm de H2O, quanto com 24 e 48 cm. Conclusão:Esta manobra é uma padronização da pressão inspiratória do EEI e pode diferenciar melhor pacientes com doença do refluxo de indivíduos sadios, podendo também ser útil na monitorização do tratamento desses pacientes por meio do treinamento muscular inspiratório.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Middle Aged , Young Adult , Esophageal Sphincter, Lower/physiology , Inhalation , Manometry , Pressure
6.
Campinas; s.n; maio 2013. 177 p. ilus, tab.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-691932

ABSTRACT

Nos últimos anos a literatura médica tem registrado aumento progressivo da prevalência do adenocarcinoma da junção esôfago-gástrica. O tratamento cirúrgico é a melhor opção, entretanto, vários fatores podem interferir na morbimortalidade. O objetivo do presente estudo é avaliar retrospectivamente a sobrevida e os fatores prognósticos dos pacientes operados por adenocarcinoma da junção esôfago-gástrica submetidos ou não a radioterapia e quimioterapia adjuvantes. Foram revistos os prontuários médicos dos pacientes tratados no Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas no período de 1986 a 2009, para obtenção de informações referentes ao pré e pós-operatório. Assim, os pacientes foram divididos: a) um grupo submetido a tratamento cirúrgico exclusivo; e b) um grupo submetido a cirurgia seguida por radioterapia e quimioterapia adjuvantes. Foram analisados os fatores de morbimortalidade e da sobrevida entre os grupos. Análises de regressão univariada e multivariada de Cox dos fatores de risco para o prognóstico destes pacientes foram realizadas. O nível de significância estatística adotado foi de 5 %. No estudo foram incluídos 103 (N) pacientes assim distribuídos: 1) 78 (75,7%) submetidos a tratamento cirúrgico exclusivo e 2) 25 (24,3%) submetidos a tratamento cirúrgico com radioquimioterapia adjuvante. Todos os pacientes foram submetidos a ressecção cirúrgica com intenção curativa. xxvi Os grupos foram comparáveis quanto a cor, sexo, idade, procedência, classificação de Siewert, tipo histológico, T patológico, N patológico, estadiamento patológico, recidiva tumoral, sintomas pré-operatórios (exceto dor retroesternal), complicações pós-operatórias, técnica de ressecção cirúrgica e técnica de reconstrução do trânsito alimentar. Os resultados mostraram que os grupos foram diferentes quanto ao grau de diferenciação tumoral e ao número de linfonodos.


In recent years the medical literature has reported a progressive increase in the prevalence of adenocarcinoma of the esophagogastric junction. Surgical treatment is the best option, however, several factors can affect the morbidity and mortality. The aim of this study is to evaluate retrospectively survival and prognosis of patients operated for adenocarcinoma of the esophagogastric junction, undergoing or not postoperative radiotherapy and chemotherapy. We reviewed the medical records of patients treated at Hospital de Clinicas of State University of Campinas from 1986 to 2009, to obtain data about pre- and post-operative treatment. The patients were divided into: a) patients undergoing surgical treatment alone; and b) patients undergoing surgery followed by adjuvant radiotherapy and chemotherapy. We analysed morbidity, mortality and survival between groups. Univariate and multivariate Cox regression analyzes of risk factors for prognosis of these patients were performed. The level of significance was 5%. The study included 103 (N) patients as follows: 1) 78 (75.7%) undergo surgical treatment only; and 2) 25 (24.3%) underwent surgical and adjuvant treatment. All patients underwent surgical resection with curative intent. The groups were comparable in terms of color, sex, age, origin, Siewert classification, histological type, pathological T, pathological N, pathological stage, tumor recurrence, preoperative symptoms (except retrosternal pain), xxviii postoperative complications, technique of surgical resection and technique of reconstruction of the alimentary tract.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adenocarcinoma , Indicators of Morbidity and Mortality , Esophagogastric Junction/surgery , Survival , Chemotherapy, Adjuvant , Esophagectomy , Radiotherapy
7.
ABCD (São Paulo, Impr.) ; 25(4): 229-234, out.-dez. 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-665755

ABSTRACT

RACIONAL: Nos últimos anos a literatura tem registrado aumento progressivo da prevalência do adenocarcinoma da transição esofagogástrica. Vários fatores podem interferir na morbimortalidade do tratamento cirúrgico. OBJETIVO: Estudo retrospectivo não-randomizado dos fatores prognósticos dos pacientes operados por adenocarcinoma da transição esofagogástrica, com ou sem quimio e radioterapia pós-operatórias. MÉTODOS: Foram revistos os prontuários dos pacientes tratados em hospital universitário no período de 1989 a 2009, para obtenção de informações referente ao pré e pós-operatório. Análises de regressão univariada e multivariada de Cox dos fatores de risco para o prognóstico destes pacientes foram realizadas com nível de significância de 5 %. RESULTADOS: Foram incluídos 103 pacientes assim distribuídos: 1) 78 (75,7%) não submetidos ao tratamento adjuvante, e 2) 25 (24,3%) submetidos a ele. Todos os pacientes foram operados com intenção curativa (esofagectomia e/ou gastrectomia). A análise multivariada de toda a casuística mostrou a influência dos seguintes fatores na sobrevida: invasão linfonodal, pacientes com N2 tiveram risco de óbito 3,4 vezes maior que os com N0; com N3, 5,9 vezes maior; com broncopneumonia, 11,4 vezes maior; com recidiva tumoral durante o seguimento clínico 3,8 vezes maior. CONCLUSÃO: A recidiva tumoral, metástase linfonodal e broncopneumonia no pós-operatório foram fatores de piora no prognóstico, contribuindo significativamente para elevar a morbimortalidade e diminuindo a sobrevida global.


BACKGROUND: In recent years the literature has recorded a progressive increase in the prevalence of adenocarcinoma of the esophagogastric junction. Several factors can interfere with the morbidity and mortality of surgical treatment. AIM: Non-randomized retrospective study of prognostic factors of operated patients by adenocarcinoma of esophagogastric junction, with or without post-operative chemotherapy and radiotherapy. METHODS: Medical records were reviewed from patients treated at university hospital in the period of 1989 and 2009, to obtain data about pre and postoperative treatment. Cox's univariate and multivariate regression analysis of risk factors for prognostic of these patients were done with level of significance of 5 %. RESULTS: Were reviewed 103 patients distributed as: 1) 78 (75.7%) patients without adjuvant therapy, and 2) 25 (24.3%) with it. All patients underwent surgical resection with curative intent. Cox's multivariate regression analysis of all patients showed that: lymphnode invasion N2 had greater risk of death in 5.9 times; broncopneumonia, in 11.4 times; tumoral recurrence during clinical following greater in 3.8 times. CONCLUSION: Tumoral recurrence, lymphnode metastasis and broncopneumonia in the postoperative period were factors of bad prognosis and contributed significantly to increase morbimortality and decrease global survival.


Subject(s)
Adult , Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Adenocarcinoma/surgery , Esophageal Neoplasms/surgery , Esophagogastric Junction , Postoperative Complications/epidemiology , Stomach Neoplasms/surgery , Adenocarcinoma/mortality , Chemotherapy, Adjuvant , Esophageal Neoplasms/mortality , Multivariate Analysis , Postoperative Complications/mortality , Radiotherapy, Adjuvant , Retrospective Studies
8.
Arq. gastroenterol ; 46(4): 315-320, out.-dez. 2009. ilus, graf, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-539628

ABSTRACT

Context: Esophagogastric junction adenocarcinoma has an aggressive behavior, and TNM (UICC) staging is not always accurate enough to categorize patient's outcome. Objectives: To evaluated p53, cyclin D1 and Bcl-2 immunoexpressions in esophagogastric junction adenocarcinoma patients, without Barrett's esophagus, and to compared to clinicopathological characteristics and survival rate. Methods: Tissue sections from 75 esophagogastric junction adenocarcinomas resected from 1991 to 2003 were analyzed by immunohistochemistry for p53, cyclin D1 and Bcl-2 using streptavidin-biotin-peroxidase method. The mean follow-up time was 60 months SD = 61.5 (varying from 4 to 273 months). Results: Fifty (66.7 percent) of the tumors were intestinal type and 25 (33.3 percent) were diffuse. Vascular, lymph node and perineural infiltration were verified in 16 percent, 80 percent and 68 percent of the patients, respectively. The patients were distributed according to the TNM staging in IA in 4 (5.3 percent), IB in 10 (13.3 percent), II in 15 (20 percent), IIA in 15 (20 percent), IIIB in 15 (20 percent) and IV in 16 (21.3 percent). Immunohistochemical analysis was positive for p53, cyclin D1 and bcl-2 in 68 percent, 18.7 percent and 100 percent, respectively. There was no association between immunoexpression and vascular and/or perineural invasions, clinicopathological characteristics and patients' survival rate. Conclusion: In this selected population, there was no association between the immunomarkers, p53, cyclin D1 and bcl-2 and clinicopathological data and/or overall survival.


Contexto: O adenocarcinoma da junção esôfago-gástrica tem um comportamento agressivo e o estádio TNM não é sempre suficiente para categorizar o paciente de acordo com a evolução do mesmo. Objetivo: Avaliar a imunoexpressão do p53, ciclina D1 e Bcl-2 em pacientes com adenocarcinoma da junção esôfago-gástrica sem esôfago de Barrett e comparar com as características clínicas e sobrevida. Métodos: Cortes histológicos de 75 adenocarcinomas da esôfago-gástrica ressecados de 1991 a 2003 foram analisados por imunoistoquímica para o p53, ciclina D1 e Bcl-2, usando-se o método da estreptavidina-biotina-peroxidase. O tempo médio de seguimento foi de 60 meses, DP=61,5 (variando de 4 a 273 meses). Resultados: Cinquenta (66,7 por cento) dos tumores eram do tipo intestinal e 25 (33,3 por cento) eram difusos. Verificou-se infiltração vascular, linfonodal e perineural em 16 por cento, 80 por cento e 68 por cento dos pacientes, respectivamente. O estádio TNM foi IA em 4 (5,3 por cento), II em 15 (20 por cento), IIIA em 15 (20 por cento), IIIB em 15 (20 por cento) e IV em 16 (21,3 por cento). A análise imunoistoquímica foi positiva para p53, ciclina D1 e Bcl-2 em 68 por cento, 18,7 por cento e 100, respectivamente. Não houve associação entre a imunoexpressão e invasão vascular ou perineural, características clinicopatológicas e sobrevida geral. Conclusão: Nesta população selecionada, não houve associação entre os imunomarcadores, p53, ciclina D1 e Bcl-2 e os dados clinicopatológicos e a sobrevida geral dos pacientes.


Subject(s)
Adult , Aged , Aged, 80 and over , Female , Humans , Male , Middle Aged , Cyclin D1/analysis , Esophagogastric Junction , Esophageal Neoplasms/metabolism , /analysis , Stomach Neoplasms/metabolism , /analysis , Esophageal Neoplasms/pathology , Esophageal Neoplasms/surgery , Esophagogastric Junction/pathology , Follow-Up Studies , Immunohistochemistry , Neoplasm Staging , Survival Analysis , Stomach Neoplasms/pathology , Stomach Neoplasms/surgery , Biomarkers, Tumor/analysis
9.
Rev. méd. Minas Gerais ; 18(1): 24-30, jan.-mar. 2008. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-518641

ABSTRACT

Introdução: este trabalho analisa comparativamente adenocarcinomas gástricos proximais e da junção esôfago-gástrica (JEG) e respectivas mucosas gástricas. Pacientes e Método: estudaram-se 24 adenocarcinomas gástricos proximais e oito da JEG. Analisaram-se aspectos histológicos e estadiamento dos tumores em cada topografia, presença de gastrite, atrofia, metaplasia intestinal e infecção por H. pylori. Resultados: predominaramem ambos os grupos pacientes do sexo masculino (4,3 homens:1 mulher) e médiade idade acima de 67 anos. A maioria dos adenocarcinomas era de padrão tubular (50 por centoem cada região), pT3 e pN1, sem diferenças entre os grupos (p=0,9). A gastrite era significativamente mais freqüente nos adenocarcinomas gástricos proximais (n=22; 91,7 por cento)quando comparada com os da JEG (n=5; 62,5 por cento) (p=0,049). A atrofia foi observada em13 casos (54,2 por cento) de adenocarcinomas gástricos proximais e dois casos (33,3 por cento) de JEG.A metaplasia intestinal estava significativamente mais associada aos adenocarcinomasgástricos proximais (n=13; 54,2 por cento) que aos da JEG (n=1; 12,5 por cento) (p=0,047). Conclusão: osdados apresentados sugerem que adenocarcinomas da JEG e parte daqueles cárdicos ousubcárdicos têm patogênese semelhante. Não se associam à gastrite atrófica e metaplasia intestinal, o que os distingue dos adenocarcinomas gástricos distais.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Aged , Adenocarcinoma , Esophagogastric Junction , Esophageal Neoplasms , Stomach Neoplasms , Retrospective Studies , Gastritis
10.
Rev. méd. Minas Gerais ; 16(4): 183-186, out.-dez. 2006.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-562682

ABSTRACT

Introdução: O diagnóstico de esôfago de Barrett (EB), única lesão de risco reconhecida para o adenocarcinoma do esôfago distal, tem merecido crescente importância. O objetivo foi avaliar morfológica e histoquimicamente o esôfago distal e a junção esôfago-gástrica numa série consecutiva de pacientes com refluxo gastroesofágico (AGE). Método: Estudaram-se 255 pacientes com AGE submetidos consecutivamente à endoscopia com biópsias, que foram processadas rotineiramente para diagnóstico em lâminas coradas por HE e PAS-Azul de Alciano. Classificou-se a metaplasia intestinal (MI) em tipos completo e incompleto. A presença de MI e de "células azuis" e caliciformes isoladas foi topografada e correlacionada com características demográficas e endoscópicas dos pacientes. Resultados: Identificou-se MI em 63 casos (25%), 57% localizados no esôfago e 9,5% na cárdia; em 35% dos casos a topografia não pôde ser definida em bases puramente morfológicas. Diagnosticou-se MI de tipo incompleto em 56 casos e de tipo completo em sete, seis dos quais localizados na cárdia. EB foi diagnosticado em 57 pacientes, predominantemente homens (p=0,003) e significativamente mais velhos que aqueles sem EB (p=0,001). Células Azul de Alciano positivas não caliciformes ("celulas azuis") estavam presentes em 87% dos casos, sem relação com EB. Conclusões: O EB foi frequente na série estudada, caracterizando-se por MI de tipo incompleto, enquanto a MI da cárdia foi predominantemente de tipo completo. As "células azuis" são alterações indefinidas quanto ao seu papel na gênese do EB. A utilização de protocolos endoscópico-histológicos pode contribuir para a acuidade diagnóstica do EB.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Barrett Esophagus/diagnosis , Intestines/pathology , Biopsy , Esophagogastric Junction , Metaplasia , Gastroesophageal Reflux
11.
Rev. Col. Bras. Cir ; 31(2): 107-111, mar.-abr. 2004. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-466672

ABSTRACT

OBJETIVOS: Avaliar as alterações manométricas dos esfíncteres superior (ESE) e inferior do esôfago, bem como a motilidade de seu corpo, em pacientes com a forma indeterminada da Doença de Chagas. MÉTODO: Foram considerados 37 pacientes portadores da Doença de Chagas, assintomáticos, que apresentavam eletrocardiograma, enema opaco e radiografia contrastada do esôfago sem alterações características da doença (forma indeterminada). Estes foram submetidos à eletromanometria do esôfago em que foram analisados dados sobre a pressão dos esfíncteres e ondas peristálticas do corpo do esôfago. RESULTADOS: Detectouse uma diminuição da média da amplitude de contração do corpo do esôfago (p=0,03) nos portadores de ondas sincrônicas quando comparados com os portadores de ondas assincrônicas. A comparação da média das pressões máximas do ESE nos pacientes portadores de ondas sincrônicas foi significativamente maior (p= 0,02) que a média encontrada nos portadores de ondas assincrônicas. CONCLUSÃO: Encontrou-se um elevado número (48,65 por cento) de portadores de ondas sincrônicas em pacientes com a forma indeterminada da Doença de Chagas; notou-se uma redução da média da amplitude da contração do corpo do esôfago em portadores de ondas sincrônicas e observou-se que a média das pressões máximas do ESE é maior nos pacientes com ondas sincrônicas (207,14 mmHg) quando comparada com os portadores de ondas assincrônicas (142,44 mmHg). Dessa forma propomos uma discussão sobre a classificação atual da Doença de Chagas.


OBJECTIVE: To study the manometric findings of the lower esophageal sphincter (LES) and upper esophageal sphincter (UES) as well as the motility of the body of esophagus of patients with indeterminate form of Chagas'disease. METHODS: The patients had positive serological for Chagas'disease but were asymptomatic and the eletrocardiogram, colon and esophagus showed no radiological findings typical of Chagas'disease. Thirty-seven subjects were submitted to the manometric study of the esophagus to evaluate the pressure of the sphincteres and peristalsis of the body of the esophagus. RESULTS: There was a reduction of the average of the amplitude of the esophageal contraction waves (p=0.03) at the body of the esophagus of subjects with synchronic waves when compared with subjects with asynchronic waves. The average of the maximum pressure value of the UES in synchronic group was significantly higher (p=0.02) than the avarege found in subjects with asynchronic waves. CONCLUSION: It was found a great number of subjects with synchronic waves in the undeterminated form of Chagas'disease (48.65 percent). The average of the amplitude of esophageal waves was smaller in subjects with synchronic waves. The avarage of maximum UES pressure is higher in subjects with synchronic waves than in subjects with asynchronic waves.

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